sábado, 14 de março de 2009

PIOMETRA: doença silenciosa, sofrida e fatal.

Piometra em cadelas e gatas:
A piometra é uma doença causada por um infecção bacteriana dentro do útero de cadelas e gatas. Ocorre geralmente durante o diestro, fase do ciclo ovariano dominada pela hormônio progesterona. A progesterona é o hormônio feminino que atua para manter a prenhez, e portando todas as cadelas normais estão naturalmente expostas a concentrações altas de progesterona 9-12 semanas após o estro ("cio"). Tal hormônio mantém o crescimento endometrial e a secreção glandular e ao mesmo tempo suprime a atividade do miométrio permitindo acúmulo de secreções glandulares uterinas, tais secreções proporcionam um excelente ambiente para o crescimento bacteriano. As infecções bacterianas associadas a piometra são causadas por bactérias normais da vagina.
Ocorre entretanto que com esta resposta exagerada das glândulas endometriais à progesterona, estas glândulas tornam-se císticas e repletas de líquido, líquido este normalmente estéril e que se acumula na cavidade uterina. O acúmulo deste líquido juntamente com a diminuição da contratilidade da musculatura do útero (miométrio), favorece a invasão bacteriana.

Normalmente a infecção pela bactéria Escherichia coli é a mais comum. Entretanto, infecções mistas freqüentemente ocorrem com a presença de outras bactérias principalmente as do gêneros Streptococcus, Pseudomonas, Salmonela, Proteus e Klebsiella.

A infeccão secundária do útero anormal é que atribui a maior parte da morbidade e mortalidade das cadelas ou gatas com piometra.

Com relação ao colo uterino ou cérvix, a piometra pode ser classificada em "aberta" ou "fechada". A piometra com a cérvix "aberta" é acompanhada de corrimento vaginal purulento, intermitente ou constante, escasso ou abundante e com uma coloração variando de um tom esverdeado até o achocolatado, dependendo do tipo da bactéria presente. Nos casos de piometra com a cérvix "fechada" não se observa corrimento vaginal.

Normalmente as cadelas ou gatas que apresentam colo uterino fechado encontram-se mais doentes quando comparadas com àquelas com colo uterino aberto pois o quadro de toxemia se instala mais rapidamente.

Os sintomas clínicos da piometra tornam-se evidentes durante a fase luteínica, geralmente de 4 a 10 semanas após o estro (cio), ou em fêmeas que utilizam habitualmente anticoncepcionais. Estes sintomas são essencialmente iguais tanto para cadelas como para gatas, com vários graus de desidratação e depressão. Incluem também falta de apetite, vômitos, muita sede e urina abundante à semelhança de um quadro tóxico com prognóstico ruim.

A septicemia, a toxemia associadas à uma insuficiência renal podem se desenvolver a qualquer momento e tornarão bem mais grave o caso. O útero geralmente encontra-se grande e palpável. A radiografia ou ultra-sonografia são exames importantes para um diagnóstico diferencial de outras patologias ou mesmo em cadelas ou gatas prenhes.

O tratamento de escolha é o cirúrgico, isto é, através de uma laparotomia (abertura abdominal) é retirada toda a genitália interna no momento do diagnóstico (ovário-salpingo-histerectomia). Este tratamento é indicado também para as fêmeas de colo uterino aberto, pois nos casos em que optou-se pelo tratamento terapêutico em cadelas ou gatas com a cérvix "aberta" verificou-se que o índice de mortalidade era mais elevado.

Além disso, mais da metade das cadelas ou gatas tratadas de piometra apresentaram recidiva da patologia após alguns meses do tratamento. Após retirada do útero doente, que é a causa das alterações metabólicas, poderemos ter com mais facilidade a recuperação do animal, o qual deverá ser devidamente acompanhado com tratamento de suporte e sintomático até a estabilidade geral, sendo que nesta fase ocorrerá uma melhora significativa do prognóstico.

domingo, 1 de março de 2009

Uma vida não se compra, ADOTE!!! Adotar é tudo de bom!!!




Ter um animal estimação é uma das coisas mais gratificantes da vida.
Ele faz companhia, preenche o vazio da solidão e aguça em você a sensibilidade e a solidariedade.
As crianças aprendem com ele o respeito, a responsabilidade perante um outro ser e limites a serem mantidos, servindo de experiência enriquecedora no seu desenvolvimento social.
Os enfermos também se beneficiam com a presença de um animal, como já foi comprovado em alguns países da Europa onde os hospitais introduziram a visita terapêutica de animais nas suas enfermarias.

Se você quer um animal de estimação, ADOTE!!! NÃO COMPRE:
  • Animais não são mercadorias para serem comercializadas.

  • Eles têm vida própria, necessidades e interesses próprios.
  • Muitos criadores impõem condições severas aos animais reprodutores, forçando as fêmeas a terem crias freqüentemente, sem obedecer um período de descanso. Os filhotes que nascem com problemas de saúde ou com alguma deficiência aparente são sacrificados para não manchar a linhagem de pedigree.

  • Muitas lojas expõem filhotes de cães e gatos para a venda sem oferecer-lhes um mínimo de condição.

  • Faltam-lhes espaço e oportunidade para tomar sol. Não raro eles dormem sobre o próprio excremento e os funcionários procuram dar pouca água para que a gaiola não suje com frequência. Imagine o stress desses bichinhos que são observados por olhos curiosos, com gente batendo na gaiola para chamar-lhes atenção, sem trégua nem mesmo para dormir.
  • Animais em feiras de filhotes também não recebem cuidados adequados.
  • Jamais adquira filhotes de vendedores nas ruas da cidade.

  • Por mais penalizado que você fique ao ver um animal em uma gaiola, por favor, não compre. Este comércio vai continuar existindo enquanto houver compradores.

  • Ao contrário do que muita gente pensa, animais adultos também se adaptam a lares novos. Eles demonstram gratidão às pessoas que os adotam, tornando-se bons companheiros, carinhosos e fiéis amigos.

  • Divulgue a esterilização e adote um animal ao invés de comprá-lo. Você estará contribuindo para diminuir sofrimentos desnecessários.

Ao invés de comprar animal você pode ter uma experiência maravilhosa ao adotar um que tenha sido abandonado.

Informações retiradas do site da SUIPA