domingo, 19 de dezembro de 2010

Respondendo às perguntas dos internautas.


COMO SABER SE O GATO É MACHO OU FÊMEA?

Embora não seja difícil distinguir o sexo em gatinhos, as pessoas costumam se enganar.
As fêmeas têm uma abertura genital horizontal em forma de fenda bem abaixo do ânus, enquanto os machos possuem a abertura arredondada e mais afastada do ânus. À medida que o filhote cresce, os testículos começam a aparecer no espaço situado entre o pênis e o ânus.

Existe uma forma fácil, o filhote macho tem dois pontos ( : ) abaixo da sua cauda. A fêmea tem um ponto de exclamação invertido ( ¡ ).

MEU GATO DESAPARECEU E AGORA?
É PRECISO PROCURAR!!!
Dada a sua natureza mais recatada, em princípio, os gatos não se afastarão muito mais do que um quilometro. O êxito na procura de gatos desaparecidos depende quase exclusivamente da insistência e “perícia” de quem os procura.

Pense nos locais para onde o seu gato provavelmente se deslocaria em procura de comida, de abrigo ou de companhia, ou simplesmente por curiosidade. Uma casa desabitada? Uma casa com animais não esterilizados? Uma zona frequentada por uma colônia de gatos? O seu gato poderá estar assustado/ferido e ter-se escondido em algum local de onde não se atreva a sair ou pode ter entretanto ficado preso em algum local (um sótão, uma garagem, etc.).

Percorra a pé as imediações do local do desaparecimento e chame pelo seu gato com calma, utilizando expressões que ele reconheça. É essencial repetir esta rotina diariamente e durante o maior número possível de dias/semanas, com maior intensidade à noite (que é quando tudo está mais calmo e os gatos se mostram mais). Um gato assustado ou num ambiente desconhecido muito dificilmente se mostrará ou responderá ao nome, pelo que é necessária muita persistência da sua parte. Faça os mesmos percursos várias vezes. O seu gato poderá vir a juntar-se a uma colônia de gatos (geralmente, as colônias formam-se onde existe abrigo e uma fonte de alimentação regular), pelo que é importante reforçar as buscas nesses locais e abordar pessoas que alimentem animais de rua.

Faça sons familiares! Os animais podem ouvi-lo a grandes distâncias. Chame com frequência pelo seu gato, mas com tom de voz calmo. Se ele tiver um brinquedo com gizo/apito, leve-o consigo e utilize-o para fazer sons familiares. Faça outros sons conhecidos do seu gato (abanar o saco de ração, bater com uma colher na lata de comida, etc.), sempre com calma. Ouça com atenção se o seu gato faz algum barulho em resposta.

Leve uma lanterna com luz forte! Mesmo durante o dia, leve consigo uma lanterna para procurar em locais escuros. Um gato assustado ou magoado irá esconder-se em locais resguardados e não irá ter consigo. Além de procurar em locais escuros, procure também em valetas, barracões, garagens, aterros, contentores, casas devolutas ou em construção, debaixo de carros, etc. Se o seu animal tiver caído, o mais provável é que se tenha escondido logo nas imediações do local da queda (debaixo de um carro, numa garagem, num vão de escada, etc.). Se seu animal tiver acesso regular ao exterior ou ao telhado, é possível que tenha ficado preso (num sótão, numa casa devoluta, numa casa em obras).

Muna-se de transportadora e de comida apelativa! Na busca do seu gato, não se esqueça de levar uma transportadora e ração/comida com cheiro forte apelativo (por exemplo, sardinhas ou atum) para o atrair na eventualidade de o conseguir ver.

Aborde os frequentadores do local! Pergunte aos moradores locais e a outras pessoas que frequentem habitualmente a zona (lojistas, carteiros, funcionários camarários de limpeza) se viram o seu gato e peça-lhes que fiquem atentos a gatos com as mesmas características.

Olhe para cima! É muito importante procurar bem debaixo de carros e em potenciais "esconderijos". Contudo, também é importante "olhar para cima". Se houver árvores nas redondezas, convém certificar-se de que o seu gato não terá subido a nenhuma. Em momentos de pânico, alguns gatos sobem até ao cimo de uma árvore e não conseguem depois descer.

Faça cartazes de procura-se e cole no seu bairro e clinicas veterinarias, ofereça recompensa mesmo q pouco como uns 10 reais, se alguem o encontrar certamente devolverá a vc!

Não desista! Há casos de gatos que andaram desaparecidos durante meses e que acabaram por ser encontrados.

MAUS TRATOS A ANIMAIS - COMO PROCEDER?
Caso você veja ou saiba de maus-tratos cometidos contra qualquer tipo de animal, não pense duas vezes: vá a delegacia de polícia mais próxima para lavrar boletim de ocorrência ou, se preferir, compareça ao Fórum para orientar-se com o Promotor de Justiça.

A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). É importante levar com você uma cópia do número da Lei (no caso, a 9.605/98) e do Art. 32 porque, em geral, as autoridades policiais nem tem conhecimento dessa lei. Leve também o Art. 319 do Código Penal, caso a autoridade se recuse a abrir o Boletim de Ocorrência. Afinal de contas estamos no Brasil, e se os próprios cidadãos deste País sofrem com o descaso de muitas autoridades, imagine os animais! Eis o texto da Lei:

"Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98
È considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exóticos.
Pena - Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo 1°. - Incorre nas mesmas Penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

Parágrafo 2°. - A Pena é aumentada de 1 (um) terço a 1(um) sexto, se ocorrer a morte do(s) animal(s)."

Os atos de maus-tratos e crueldades mais comuns são:

  • abandono;

  • manter animal preso por muito tempo sem comida e contato com seus donos/responsáveis;

  • deixar animal em lugar impróprio e anti-higiênico;

  • envenenamento;

  • agressão física, covarde e exagerada;

  • mutilação;

  • utilizar animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento;

  • não procurar um veterinário se o animal estiver doente;

Isto serve para os animais domésticos mais comuns como cães, gatos e pássaros, também cavalos usados em trabalho de tração (aquelas carroças muito comuns nas ruas de grandes cidades), além de animais criados e domesticados em sítios, chácaras e fazendas. Animais silvestres estão inclusos nessa Lei, possuindo também Leis e Portarias próprias criadas pelo IBAMA.

Assim que o Policial ou Escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cabe cumprir a instauração de inquérito policial. Se ele se negar a fazê-lo, sob qualquer motivo, lembre-o que ele pode ser responsabilizado por crime de prevaricação e negligência, previsto no Art. 319 do Código Penal que diz: "È crime retardar ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal." Exija falar com o Delegado responsável, que tem o dever de lhe atender e de fazer cumprir a Lei. Faça valer seus direitos e o daqueles que não podem falar e sofrem em silêncio!

Uma questão muito comum: " - Tenho medo de denunciar pois isso poderá causar problemas para mim e para as testemunhas, como ameaças, agressões, etc". Sobre isso, leia abaixo:

Você não será o autor do processo judicial que porventura seja aberto a pedido do delegado.

Preste atenção: o Decreto 24.645/34 Alinhar à direita diz, em seu artigo 1° e 2º (parágrafo 3°):

  1. "Todos os animais existentes no País são tutelados pelo Estado";

  2. "Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Publico, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais"

Portanto, na verdade, não é você quem estará abrindo um processo judicial e sim o Estado. Uma vez concluído o inquérito para apuração do crime, o Delegado o encaminhará ao Juízo para abertura de ação, onde o Autor será o Estado.

Fonte: Proteção e defesa aos animais - Salvando os animais da ameaça humana!

domingo, 11 de julho de 2010

Gatos envenenados/ intoxicados - e agora?



Dentre os casos de intoxicação, os quadros de envenenamento também ocorrem com grande freqüência, principalmente em gatos que são criados livremente, tendo acesso à comida em outros locais, sendo assim facilmente envenenados por pessoas que desejam se livrar da presença do animal.

O veneno mais utilizado é o Chumbinho Terrível ou Japonês.

Medicamentos, produtos de limpeza e venenos devem ser mantidos fora do alcance das crianças assim como dos animais. E também evitar o uso de produtos de limpeza muito fortes que só pelo cheiro já intoxicam o animal, recomendando os produtos que podem ser usados com mais segurança.

A falta de informações precisas do proprietário, quanto a possível exposição a um produto tóxico, dificulta o trabalho do veterinário, pois só com a determinação do agente tóxico é possível fazer um tratamento correto.
Muitas vezes o proprietário do animal não cita determinado produto, por achá-lo inofensivo (e não é) ou mesmo o esquece.
Por isso é importante informar o máximo ao veterinário sobre: onde vive o animal; onde o animal fica a maior parte do dia; quem cuida do animal e está mais tempo com ele (muitas vezes não é essa a pessoa que leva o animal ao veterinário, mas é quem pode dar informações mais precisas, sobre as modificações que ocorreram com o animal e desde quando elas vem ocorrendo); se o local onde vive passou por reformas, pinturas; se o animal costuma mexer no lixo; quem faz a limpeza da casa, que produtos de limpeza utiliza; se faz uso de inseticidas e quais; se o local sofreu dedetização e que tipo, que firma a realizou; e qualquer outra informação que venha a colaborar no diagnóstico.

Com um histórico bem feito, uma boa anamnese, um atendimento rápido e com o conhecimento dos principais produtos tóxicos e seus respectivos antídotos, é possível salvar o animal. A falta de informações precisas e o tempo são os principais fatores que dificultam o trabalho levando à fatalidade dos casos.

Chumbinho
Apesar de ser um veneno ilegal de venda proibida, o chumbinho ainda é um grande e fatal agente causador de envenenamento em clínica de pequenos animais. Isso se deve ao fato de sua venda ser realizada facilmente em qualquer lugar, até mesmo na rua por camelôs. A falta de esclarecimento à população faz com que seu uso seja feito em larga escala com vários propósitos, não só como rodenticida mas também para cães, gatos e pessoas. Acidentes também são freqüentes, principalmente com crianças.
Sua fórmula não é bem conhecida, mas contém Carbamato, um potente inibidor da acetilcolinesterase.

Carbamatos usados no controle de insetos e parasitas:
Talco Bulldog = Carbaril (1-naftil N-metil Carbamato)
Chumbinho Japonês, Bolfo, Tratto = Propoxur
Baygon = 2 Isopropoxifemil N-metil Carbamato

Os principais sintomas de envenenamento por chumbinho são:
Salivação excessiva, lacrimejamento, secreção nasal, aumento dos sons respiratórios por broncoconstricção, dificuldade respiratória, edema pulmonar, diarréia, diminuição dos batimentos cardíacos, constricção da pupila, tosse, vômito, micção freqüente, incoordenação motora. Depois aparecem tremores musculares, espasmos, hiperatividade. Nem todos os animais apresentam os mesmos sintomas. A morte se dá por insuficiência respiratória e asfixia (Paralisia dos músculos respiratórios).
O tratamento para os casos de intoxicação por chumbinho, tem bons resultados se feito logo após o início dos sintomas. É usado Sulfato de Atropina, oxigênio e soroterapia.

Os casos mais frequentes de envenenamento, geralmente, ocorrem por:

  • Arsênico - Sintomas: vertigens, salivação, diarréia, vômitos de sangue, aceleração do ritmo respiratório e hálito com cheiro a alho. Tratamento: provocar o vômito, injeção intravenosa de tiomalato de sódio.
  • Estricnina – Sintomas: convulções e tetanização, posição da cabeça dirigida para trás. Tratamento: Provocar o vômito, absorção de Gardenal, anestesia.
  • Curmarina – É um anticoagulante e um dos principais ativos dos raticidas. Sintomas: hemorragias ao mínimo choque, perda de sangue através de vômitos e fezes. Tratamento: absorção de coagulantes e de vitamina K.
  • Inseticidas (DDT) - Sintomas: Inquietações, salivação, tremuras, convulsões e pupilas dilatadas. Tratamento: lavagem do pelo, lavagem estomacal, absorção de Gardenal e de soro glicosado (nunca leite).
  • Nitaldeído – Sintomas: vômitos, convulsões sem tetanização, salivação e evolução rápida. Tratamento: Largactil.Alinhar à direitaAlinhar à direitaAlinhar à direitaAlinhar à direitaAlinhar à direitaAlinhar à direita

Gatos x Banho.




NÃO é necessário banhar o gato, visto que eles conseguem se manter limpos. Às vezes, no entanto, um banho é necessário para tratar ou controlar pulgas, limpar um felino aventureiro, tratar um problema dermatológico ou retirar algo perigoso do pêlo do gato.

Como dar banho em um gato:
Prepare-se - separe os produtos necessários com antecedência. Você precisa de um bom xampu para animais de estimação (peça ao veterinário que receite xampus medicinais para pulgas ou problemas dermatológicos, não compre qualquer produto na farmácia); uma toalha grande e macia; escova e pente; e um chuveirinho ou um recipiente de plástico para molhar e enxaguar o bichano. É melhor pentear o pêlo do gato antes do banho, se possível, sobretudo se ele tiver pêlos longos. Se você sabe como fazê-lo, é hora de cortar as unhas do gato (observação: você pode proteger os olhos do gato durante o banho com uma pomada oftálmica neutra indicada pelo veterinário).
Prepare o local do banho para todas as etapas - use uma pia grande com uma torneira móvel ou a banheira. Encha a pia antes de colocar o gato dentro e veja se a água não está quente ou fria demais. Uma temperatura confortável para as mãos funciona bem para o gato. Você vai se molhar, ficar coberto com espuma de sabão e é provável que um gato irritado e ensaboado pule em você. Por isso, vista roupas adequadas, que possam molhar e protegê-lo de arranhões.
Antes do gato entrar em cena - dar banho em gatos costuma ser um trabalho para duas pessoas - uma para segurar o animal e outra para banhá-lo - mas você pode tentar sozinho. De qualquer modo, treine as técnicas de contenção do animal em terra firme, antes do banho. Com a mão, segure o gato com firmeza, mas cuidadosamente, na nuca, pressionando de leve para baixo. Veja se você consegue alcançar as diversas partes do corpo do gato com a outra mão. Calcule quando e como você terá de mudar de mão para segurar o gato durante o banho. Planeje o banho passo-a-passo antes que o gato entre na pia ou na banheira; caso contrário, ele conseguirá fugir se você hesitar ou ficar confuso.
Comece a ensaboar o bichano - molhe o gato, da cabeça até o rabo. Aplique o xampu do mesmo modo, faça espuma e enxágüe bem (leia atentamente as instruções no rótulo de xampus medicinais. Alguns precisam de 5 a 15 minutos antes de enxaguar para que façam efeito). É importante enxaguar bem. Os resíduos de sabão podem irritar a pele do gato ou serem engolidos quando o animal lamber o pêlo. O enxágüe também elimina pulgas e outros parasitas imobilizados - mas não mortos - pelo banho.

Enxugar o gato - delicadamente, esprema o excesso de água do pêlo do bichano, enrole-o em uma toalha grande e macia e enxugue-o. Se o gato deixar, você pode desembaraçar o pêlo, se necessário. Caso contrário, espere até que ele esteja seco e calmo. Se você tiver sorte, o gato pode tolerar o som e a sensação de um secador de cabelo. No entanto, não conte com isso - muitos gatos ficam aterrorizados com o aparelho. Isso não é algo para descobrirmos depois do banho. Veja como o gato reage ao secador de cabelo em um dia que ele não tomar banho. Se ele ficar morto de medo, use só a toalha. Talvez, aos poucos, você consiga que ele se acostume ao som e à sensação do aparelho (sobretudo se você lhe der banhos freqüentes quando ele ainda for filhote) - mas talvez você não tenha tanta sorte.

Tudo o que vc precisa saber sobre a ALIMENTAÇÃO de gatos!


"Você é o que você come" faz parte do senso comum e é tão verdadeiro para o seu gato quanto para você. Dê ao seu gato uma alimentação de qualidade e você provavelmente terá um gato saudável.

A exemplo dos alimentos humanos, há algumas guloseimas felinas que são boas para os gatos e outras coisas que não passam de alimentos calóricos, sem valor nutritivo. Um item da lista dos alimentos não muito saudáveis consumido de vez em quando não causa nenhum dano permanente, mas não permita que isso se torne parte da alimentação regular do animal.

A verdade é que o gato é carnívoro, ele não sobrevive como vegetariano. Há certos nutrientes encontrados apenas em proteínas animais e o seu gato precisa delas. Um desses nutrientes é um aminoácido chamado taurina. Sem taurina, os gatos ficam cegos e acabam com o coração aumentado, que provavelmente os matará antes da hora. E, ao contrário dos cães, os gatos precisam de uma fonte diária de vitamina A e um ácido graxo chamado ácido araquidônico, encontrado apenas em tecido animal. É por isso que nunca devemos dar aos gatos ração para cães. A ração para cães não tem a quantidade suficiente dos nutrientes certos para gatos. Por quilo, pode ser menos oneroso dar ração de cães aos gatos, mas isso custaria a saúde do animal, a visão ou, até mesmo, a vida.

Uma pergunta feita aos veterinários o tempo todo é: "Posso dar comida de gente ao meu gato?" Há muito pouco do cardápio que as pessoas comem que os gatos não deveriam comer (ou não comem); portanto, isso não é realmente um problema (os donos de gatos devem tomar cuidado ao alimentá-los com laticínios. Embora os gatos adorem os derivados do leite, muitos não digerem muito bem e ficam nauseados). Mais uma vez, a questão é o equilíbrio nutricional. A exemplo do que acontece com a comida feita em casa, alimentar o gato com sobras de refeições ou usá-las para lanches não dá ao animal a quantidade certa dos nutrientes.

Porém, comida de gente pode ser um dos lanches mais saudáveis para gatos. Se você der ao bichano ovos mexidos ou um pouco de macarrão, ao menos você sabe o que esses alimentos contêm. E você ficará surpreso com o que o gato come. Os donos de gatos contam que seu animal de estimação pede petiscos previsíveis como peixe e frango, bem como imprevisíveis, entre os quais tomates e melão.

Água, água e mais água:
O gato precisa de cerca de 60 ml de água por quilo de peso corporal diariamente. Esse volume não parece grande, mas está correto: um gato de porte médio precisa de dois litros de água toda semana.

Obviamente, os gatos obtêm a água necessária bebendo-a. Mas há outra fonte de água importante para os bichanos: o alimento que eles consomem. Quanto mais água houver nos alimentos dos gatos, menos ele precisa beber. Comida enlatada para gatos é mais cara porque você compra água junto com o alimento (até 75% da ração úmida é composta por água) e paga mais pela embalagem. A ração seca tem muito menos água (talvez 10% do peso), o que significa que o gato cuja dieta consiste em apenas ração seca tem que beber muito mais água.

A desidratação (quantidade insuficiente de água no organismo) é um problema grave para qualquer ser vivo, e os gatos são particularmente propensos a ela. O gato pode passar dias sem alimentação, perder até 40% do peso corporal e ainda assim sobreviver. Mas uma perda de água corporal de apenas 10 a 15% pode matá-lo. Outros líquidos - por exemplo, o leite, se não provocar náusea no bichano - são ótima fonte de água, mas nada é melhor do que a própria água. Verifique se o gato tem bastante água limpa e fresca disponível o tempo todo.


Informações retiradas do site: Como cuidar de gatos

domingo, 28 de março de 2010

Coccidiose - entenda mais sobre esta doença por muitos desconhecidas e extremamente perigosa à vida dos gatinhos!



Coccidios são pequenos protozoários (organismos unicelulares) que se multiplicam no trato intestinal de cães e gatos. Estes parasitas penetram nas células da parede intestinal, destruindo-as e causando lesão que passa a sangrar. Essa ulcera agrava o quadro de parasitismo, pela perda de sangue e também por ocorrer a partir daí, infecção secundária por bactérias oportunistas. A inflamação catarral, passa a apresentar sangue e pús, evoluindo para uma enterite hemorrágica grave. A ulceração, pode se aprofundar e causar perfuração intestinal, com consequente septicemia por peritonite.Além do parasitismo, os coccídios secretam toxinas, casando intoxicações e sensibilizando o organismo.

O filhote adquire o coccídio pelo contato com as fezes da mãe (adultos sadios são portadores sem apresentarem doença). Como o filhote ainda não tem suas defesas naturais, ele se desenvolve rapidamente e se multiplica livremente, muitas vezes com sinais graves.

Da exposição até a apresentação dos sintomas de doença leva em torno de 13 dias. A maioria dos casos de filhotes doentes por coccídia está numa faixa a partir das 2 semanas de vida.Os filhotes podem se infectar não só com as fezes da mãe, mas como de outros animais ou filhotes doentes. Por isso se faz necessário o isolamento de filhotes doentes em gatis, hospitais e abrigos, para que a doença não se espalhe.

O primeiro sinal de coccidiose é a diarréia. Pode ser de leve à severa, dependendo do grau de infecção. Muco e sangue podem estar presentes, especialmente em casos avançados. Outros sinais são: Vômito, inapetência, desidratação e pode ocorrer a morte em alguns casos mais graves.
A possibilidade de coccidiose deve ser analisada em casos de fezes moles ou diarréicas em animais jovens.
O diagnóstico é feito através do exame de fezes.
O stress tem papel muito importante no desenvolvimento de coccidiose. É muito comum filhotes aparentemente sadios, chegarem ao seu novo lar e apresentar diarréia alguns dias depois, levando a um diagnóstico de coccidiose. Se o filhote está no novo lar a menos de 13 dias, ele se infectou com o protozoário antes de chegar, já que esse é o período de incubação, e o stress causam a manifestação da doença.

A coccidiose é tratada, mas as drogas não matam o coccídio, apenas inibem sua multiplicação. Mas isso dá tempo para que o organismo do gatinho crie suas próprias defesas contra o protozoário.Na prevenção, é importante cuidar do aspecto sanitário, já que a transmissão se dá pelas fezes.O coccídio é muito resistente e não é destruido pelos desinfetantes comuns. É destruído pelo calor, como limpeza com vapor e fervura.
Baratas e moscas podem transportar o coccídio de um local para o outro, como das fezes para a comida dos animais. Ratos e outros animais também podem se contaminar e infectar o gato quando caçados. Por isso, o controle de insetos e roedores é muito importante no controle sanitário.

A Coccidiose pode ser eliminada com sulfadimethoxine a 50 mg/Kg no primeiro dia e doses diárias de 25 mg/Kg até os sinais desaparecerem - seguindo sempre as orientações do veterinário!!!
O coccídio que infecta os gatos não afeta os humanos.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Como cuidar de filhotes de gatos recém nascidos.



Algumas vezes as pessoas são tão cruéis que são capazes de abandonar filhotes recém nascidos, tão pequenos que os olhos ainda nem se abriram. Sensíveis e totalmente indefesos, eles podem morrer em poucas horas se alguma pessoa bondosa não acolhê-los.
Cuidar de gatinhos recém nascidos é um imenso desafio, porém não é uma tarefa impossível. Antes de mais nada, você deve saber que isso significa dedicação quase que exclusiva e nenhuma garantia de que eles sobrevivam. Mas, se você conseguir, nada que você venha a sentir irá ultrapassar esse sentimento de que o amor pode mesmo tudo.
O ideal é encontrar uma gata que tenha tido cria recentemente. Se conseguir encontrá-la, o próximo passo será fazê-la aceitar os órfãos, o que não é difícil. Só que nem sempre isso é possível.
Portanto, caso você não consiga uma gata que possa ser a mãe dos filhotes, coragem e siga estas dicas.
  • Acomode os filhotes em uma caixa de papelão forrada com um cobertor ou tapete, colocando por cima um lençol ou toalha, que poderão ser trocados diariamente. É importante manter o ninho sempre limpo, como a gata o faria. Coloque os gatinhos sob uma lâmpada ou use uma bolsa de água quente. Uma boa dica é fazer um saquinho de pano e enchê-lo de arroz cru. Esquente no microondas por um minuto e meio e pronto, está aí um ótimo substituto para a bolsa de água quente.
Não cubra os filhotes, pois eles podem sufocar. Mantenha a temperatura em torno de 38 graus, como se fosse o corpo da mãe. você terá que manter os gatinhos aquecidos até o 20º dia. Nessa fase, eles dormirão quase o tempo todo.
Outra coisa que você terá que fazer é limpar os filhotes como a mamãe gata. Uma vez ao dia, esfregue o gatinho com a ponta de uma toalha levemente umedecida com água morna e algumas gotinhas de vinagre e álcool, secando bem e tomando cuidado para não machucar o umbigo. Gatinhos muito pequenos não controlam a bexiga nem os intestinos. Eles fazem isso somente através de estímulo. Umedeça levemente um pedaço de algodão com água morna e estimule os órgãos genitais do pequenino, imitando as lambidas da mãe. Isso deve ser feito a cada mamada. E insista, porque geralmente nos primeiros dias eles demoram a fazer xixi e cocô quando estimulados por mãos humanas.
Os gatinhos só abrirão os olhos por volta dos sete a dez dias. Se eles parecerem irritados, lave-os com soro fisiológico. Não coloque nenhum colírio sem orientação veterinária. Jamais use colírios com corticóides, pois, se a córnea foi arranhada ou sofreu uma lesão, por menor que seja, o uso do colírio só piorará o problema, podendo levar a uma lesão irreversível ou cegueira. Alimentá-los não é tarefa das mais fáceis.
As bocas são pequeninas e a maioria das mamadeiras não serve. Mas já existem mamadeiras próprias para alimentar gatinhos e cãezinhos recém nascidos, com bico bem fino.
Você pode dar o leite aos filhotes usando uma mamadeira, uma seringa sem agulha ou um conta gotas. O leite deve estar morninho. Não incline o corpo do gatinho para cima, mas sim mantenha a cabecinha reta e ligeiramente mais baixa do que o corpo.
Se ele engasgar, levante a parte traseira rapidamente e sacuda suavemente o filhote para baixo, para eliminar o leite que entrou pelas vias respiratórias. Assopre o gatinho bem devagar.
Nas primeiras duas semanas, eles devem mamar de duas em duas horas, depois espaçando para três em três e daí por diante. O leite de vaca não é bom para os gatinhos. Já existem produtos semelhantes ao leite da mãe nas lojas especializadas. O melhor deles é, sem dúvida, o leite em pó da Royal Canin. No entanto, existem outras marcas nacionais, das quais considero a Total melhor ( Max Milk e Líder Milk ).
No entanto, se você não encontrá-los, pode seguir uma dessas fórmulas caseiras, usando, sempre que possível, leite integral com baixo teor de lactose:
Confira algumas receitas caseiras para alimentar filhotes de gatos:
  • 1) 1 colher sopa de leite em pó suave;- 100 ml de água;- uma colher de café rasa de gema de ovo;- uma colher rasa de creme de leite;- meia medida de suplemento vitamínico à base de complexo B e cálcio.
  • 2) 1 litro de leite integral- 1 xícara de leite em pó dissolvido em água de arroz ou arrozina- 1 colher de mel- 1 gema de ovo- 1/2 pacote de gelatina sem sabor- 1 colher de composto vitamínico (sustagem ou sustacal)Misturar tudo e bater no liquidificador. Manter na geladeira. Amornar e administrar 4 a 5 vezes ao dia.
  • 3) 1 litro de leite integral- duas gemas- duas colheres de sopa de creme de leite ou nata- 1 colher de açúcar- 1 pitada de salBater as gemas, acrescentar o leite e colocar para ferver. Quando estiver fervendo, colocar os demais ingredientes. Deixe esfriar e dê ao gatinho.
  • 4) meio litro de leite integral- 1 colher de sobremesa de maisena- 1 colher de sobremesa de creme de arroz- 1 colher de chá de mel- 1 gema de ovoCozinhar tudo, mexendo sempre, em fogo baixo, para não empelotar. Depois de frio, bater bem e coar ( pois o mingau quando esfria faz aquela nata ). Guardar na geladeira e esquentar para cada vez em que for usar em banho maria.

A partir das quatro semanas, você deverá começar a desmamá-los, oferecendo um pouco de ração algumas vezes por dia, substituindo gradualmente o leite.
Treine também os filhotes a usar a caixinha de areia, levando-os até ela depois das refeições. Se você não tiver esse cuidado, os filhotes começarão a usar o pote de ração para isso.

Informações retiradas do site: Gatos do Rio!

Tudo o que você precisa saber sobre CASTRAÇÃO em gatos machos e fêmeas!



Porque castrar?
Uma gata que procrie livremente pode em apenas 2 anos deixar 200 (duzentos) descendentes.
Os gatos castrados são mais calmos e torna mais fácil manter o animal em casa. Evita o hábito de "spray" de urina para marcação de território, ferimentos por brigas, doenças contagiosas, etc.

A gata castrada fica menos nervosa e barulhenta, mais relaxada, brincalhona e afetiva. A tendência para engordar pode ser controlada com alimentação correta e exercícios. A fêmea não castrada faz marcação com urina pela casa, deixando um cheiro horrível. Tenta fugir, mia alto e incomoda os vizinhos.

A castração também irá aumentar a expectativa de vida dela, porque ela não terá problemas de saúde como tumores de mama e do aparelho reprodutivo, cistos ovarianos, infecções uterinas como piometra, que obrigará a uma cirurgia no final das contas, muito pior do que a castração, já que haverá um campo operatório contaminado por bactérias e com risco de septicemia.Você também estaria aliviando-a de um sofrimento e uma angústia, já que o instinto de preservação e hormônios falam alto. Não que ela sinta desejo de ser mãe, como acontece com mulheres. Elas nem sabem o que é isso. É uma coisa instintiva e irracional, devido aos hormônios.

A castração é uma forma mais humana e saudável de manter uma fêmea, se você não deseja filhotes.

A importância da castração em números:

- No Brasil, há um cachorro para cada sete humanos e 10% deste total é de animais abandonados.

- Os animais se reproduzem em progressão geométrica. Dessa forma, uma cadela não castrada e seus descendentes gerarão cerca de 64.000 filhotes em apenas sete anos;

- Quando falamos de gatos o número salta para 420.000 novos animais, pois cachorros se reproduzem a cada seis meses, enquanto gatos se reproduzem a cada três meses;

- Todos os dias cerca de 200 animais são entregues pelos próprios donos ou recolhidos pela carrocinha;

- O CCZ de São Paulo extermina mais de 20.000 animais sadios todos os anos.

A solução para esse problema pode resumir numa equação simples: posse responsável + castração!!!


Quando castrar?
A Associação Americana de Médicos Veterinários recomenda desde 1993, que os gatos sejam castrados assim que os testículos descerem para a bolsa escrotal, ou seja, por volta dos 6 meses. As fêmeas também podem ser castradas a partir de 7 meses de idade.Anteriormente se pensava que a castração precoce predispunha o gato à Síndrome Urológica Felina (SUF). Mas estudos mostraram que não há diferença significativa no desenvolvimento do trato urinário, entre gatos castrados precocemente e tardiamente.

O que é a castração?
A castração no macho é realizada por uma cirurgia muito simples, com anestesia local. Um bom veterinário é capaz de realizá-la rapidamente e sem riscos para o seu animal. Converse com ele e fale sobre seu medo de um choque anafilático. Como a anestesia é local, não há grandes problemas.A cirurgia pode ser uma orquiectomia (retirada dos testículos) - a mais comum - ou vasectomia.

Não há inconveniente em castrar uma fêmea antes que ela tenha tido crias. A cirurgia atualmente envolve pouquíssimos riscos, se feita por um bom profissional. Eu só há vantagens em fazê-lo. A castração da fêmea é chamada esterectomia (retirada dos ovários), ou pan-esterectomia (retirada de útero e ovários).A recuperação se dá em torno de 1 semana.

Cio da gata
As gatas entram no cio quase todo mês. Elas costumam ter 3 estações de cio por ano. Cada estação de cio tem 2 a 3 cios, com 7 a 10 dias de duração cada um, e intervalo de 10 a 15 dias entre eles. Em certos momentos pode parecer que ela está o tempo todo no cio.

Uso de hormônios - injeções anticoncepcionais:
Não é recomendável a administração de hormônios para evitar que o macho queira namorar. Nenhum hormônio é inócuo. Se você se preocupada com o desenvolvimento do seu gato, caso ele seja castrado cedo, preocupe-se muito mais em administrar hormônio feminino num animal macho em fase de crescimento, é muito mais danoso.O uso de anticoncepcionais nas fêmeas também é danoso para o organismo, predispondo a uma série de doenças, como tumores, câncer e infecções uterinas graves.

Gatas que continuam apresentando cio após a castração?
Se apenas o útero foi retirado ela continuará a entrar no cio porque os ovários ainda estarão lá, produzindo hormônios.
Se um dos ovários ou parte deles foi deixado durante a cirurgia a gata continuará a apresentar cio regularmente.

Cuidados com o Pós-operatório do seu GATO:

=> Ao receber seu animal após a cirurgia, ele ainda estará sob o efeito do anestésico. Poderá não reconhecer o dono, apresentará andar cambaleante, poderá evacuar e urinar sem controle e poderá apresentar vômito;

=> Alguns animais demoram mais para acordar que outros, são indivíduos com características próprias de comportamento, portanto terão recuperação diferenciada;

=> Nas primeiras 24 horas devem descansar em local tranqüilo e limpo, com pouca iluminação para permitir uma boa recuperação;

=> Coloque pano ou cobertores para aquecê-lo, pois ele sentirá frio;

=> A primeira alimentação somente deverá ser oferecida quando o animal demonstrar disposição. Não tente fazê-lo comer contra sua vontade, pois o organismo do animal ainda estará metabolizando os medicamentos, se comer poderá vomitar;

=> Podem miar de forma diferente do habitual;

=> Todos os animais devem utilizar colar Elisabetano desde o momento em que acordam da anestesia até a retirada dos pontos. Assim evita-se que o cão lamba o local e tire/arrebente os pontos. Este colar é comercializado em agropecuárias e pet-shops.

Parabéns por sua decisão! Optar pela esterilização do seu animal é uma demonstração de responsabilidade e respeito à vida dos animais.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Problemas de pele e de pêlos em gatos.


Falhas de pêlo:
Pulgas, alergias, eczema e micoses são causas de coceira e irritações, com queda de pêlo. Algumas vezes ocorre por stress.As micoses podem ser transmitidas para o homem, portanto tenha cuidado. Lave tudo que o gato tem contato, com água sanitária e enxagüe com água quente.

Coceira:
Coceira na orelha, com pontinhos pretos, é sarna otodécica. Seu veterinário irá indicar o melhor tratamento.Esse parasita se limita às orelhas, mas pode passar de um animal para outro, principalmente se eles se lambem.Todo o ciclo de vida desse parasita é dentro da orelha, portanto não se preocupe dele contaminar sua casa.
Coceira e secreção saindo da orelha é sinal de infecção por bactéria ou fungo. Consulte seu Veterinário depressa. Outras causas de coceira são: Pulgas, eczemas, alergias.

Sarna Sarcóptica:
A Sarna é causada por um parasita que penetra fundo na pele e causa intensa coceira. Freqüentemente ocorre infecção secundária por bactérias ou fungos. É transmitida entre as espécies, inclusive para o homem. As áreas mais atingidas são a cabeça, pescoço e orelhas. Se não tratada irá se espalhar por todo o corpo.

Micoses:
As micoses superficiais são mais freqüentes em cães e gatos jovens (menores de 1 ano de idade), provavelmente pela pouca eficiência do sistema imunológico. São adquiridas através do contato com a terra, pentes,toalhas, tapetes etc e com outros animais. Estas também são potencialmente transmissíveis ao homem.


Piodermites: (infecções bacterianas da pele)Infecção secundária à outra doença. É muito freqüente um animal apresentar micose ou escabiose, associadas à piodermites. Seu aspecto é variado, por isso é de difícil diagnóstico.

Síndrome Urológica Felina.


A Síndrome Urológica Felina (SUF) é uma doença que atinge aproximadamente 1 % dos gatos, mas quando ocorre pode por a vida do animal em risco. Não há preferência por sexo, mas os machos tem uma maior tendência em desenvolver a doença devido ao maior comprimento de suas uretras. Os animais mais atingidos estão numa idade entre 2 e 6 anos, em média.

A causa da doença ainda é discutida, apesar de alguns veterinários acharem que gatos gordos, com pouca atividade física e com alimentação muito seca tem uma maior tendência a desenvolver a SUF.

Os principais sintomas desta síndrome são:

  • Dor intensa ao urinar, acompanhada de dificuldade ou ausência total de micção;
  • O gato urina com maior frequência, mas em quantidade muito pequena;
  • Presença de sangue na urina;
  • O gato pode urinar em locais dentro de casa, mesmo quando está acostumado a urinar num lugar específico.

É esta mudança de comportamento que geralmente faz o proprietário levar o animal ao veterinário, pois é o que incomoda. A síndrome urológica felina pode estar associada a uma cistite (inflamação da bexiga), a presença de cálculos, ou qualquer outra infecção bacteriana ou viral do trato urinário.

No entanto, o maior perigo da SUF é quando o animal deixa de urinar. Além do acúmulo de urina na bexiga, podem surgir pequenos cristais, chamados de cálculos na uretra do animal devido a pouca urina que sai. Estes cálculos podem bloquear completamente a passagem e, mesmo que o gato tente, não consegue urinar.

A SUF deve ser tratada rapidamente, cabendo ao veterinário avaliar qual o melhor tratamento para cada caso. Geralmente é essencial que o animal elimine a urina. Para isso o veterinário pode optar por massagear o abdômen do gato na tentativa de estimular a vontade de urinar ou passar uma sonda uretral. A uretra dos gatos é muito estreita e os animais são muito agitados; por isso pode ser necessário anestesiar o gato.

Uma vez eliminada pelo menos parte da urina, segue-se uma hidratação através da administração de soro e receite-se um anitibiótico e/ou antiinflamatório. Em alguns casos o veterinário pode querer internar o gato para que possa verificar seu estado várias vezes por dia. Isso tudo vai depender do quadro de cada animal.
Em casos crônicos em machos é possível realizar uma cirurgia para facilitar a passagem da urina e impedir a formação de cálculo. Mas esta cirurgia pode trazer complicações como incontinência urinária, sangue na urina, além de maior risco de cistites por causas diversas.

Geralmente gatos que sofrem da síndrome urológica felina devem ter sua dieta alimentar alterada. Estas alterações incluem:

  • Dar ao gato água limpa e trocada várias vezes por dia;
  • Oferecer rações que não tenham acidificantes ou altos índices de Magnésio. Já existem rações específicas com baixos teores de minerais, justamente para gatos com SUF;
  • Ofercer quantidades pequenas de alimento para o gato para que ele não engorde demais.
  • Além disso, gatos que não tem hábito de se exercitar devem ser encorajados a brincar mais, principalmente com brinquedos próprios para esta espécie.
    Animais debilitados, estressados e inativos estão mais sujeitos à Síndrome Urológica Felina, por isso mantenha seu gato sempre saudável.

Os alimentos que podem ser recomendados no tratamento da dissolução dos cálculos de estruvita estão descritos no quadro abaixo.

DIETA CASEIRA:

450g - carne de frango cozida
110g -
fígado cru ou cozido
1 xícara -
arroz cozido
1 colher das de chá -
óleo de cozinha
1 colher das de chá -
carbonato de cálcio
60 - 90 ml -
água
Misturar todos ingredientes
Fornecer : 110 à 230g / gato / dia

Fonte: Manual Merck de Medicina Veterinária

As dietas calculolíticas devem ser oferecidas por no mínimo dois meses e o acompanhamento do tratamento deve ser monitorizado através de exames radiográficos e urinálise , mantendo um pH <>

Medicamentos que NUNCA podem ser usados em gatos!



Vemos tanto pela internet pessoas indicando remédios ou medicando seus animais por conta própria, o que elas não sabem é o mal terrível que estão a fazer com seus bichinhos! Medicamentos de uso humano NUNCA devem ser ministrados a animais, para isso existem os veterinário e os remédios de uso veterinário...Remédio de gente MATA animais domésticos!!! Sim, há alguns (raros!) que podem ser usados em animais, mas estes só devem ser usados quando receitados diretamente pelo veterinário!!!
Medicamentos que NUNCA devem ser dados:
* Acetominofen (Tylenol): Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigenio), cianose, icterícia, edema de face, Taquipnéia, necrose hepática.

* Benzocaina (Andolba) Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o SNC, causa tremores, convulsões e por ultimo parada respiratória.

* Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane) Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre.

* Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e sabonetes, como o Phisiohex) É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, incoordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa.

* Carbaril (Carbamato = usado em remédios contra pulgas como Talco Bulldog)NUNCA, principalmente como coleira, que expõe o gato constantemente. Causa lesão no SNC e morte por parada respiratória.Outros produtos, anti-pulgas, carrapatos e sarna, proibidos para gatos:Sabão Bulldog; Sabão Bulldog Plus; Sabão Bulldog Sarnicida; Sabonete Antipulgas para cães Tratto; Sabonte Parasiticida Asuntol; Sabonete Banzé; Sparay Bulldog Antipulgas e Carrapatos; Spray Tratto; Talco Antipulgas Bolfo; Talco Banzé; Talco Bulldog Contra Pulgas; Talco Tratto.

* Azul de Metileno: Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul).

* Aspirina (AAS, Melhoral): Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea.Nos sinais se tem inicialmente: taquipnéia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vômitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, urina com sangue por nefrite hemorrágica.No ser humano, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, por isso é tomado 1 comprimido a cada 4 horas.Nos felinos, 1 comprimido de aspirina leva 72 horas para ser eliminado, ou seja, dura 3 dias. Isso faz com que seja extremamente fácil causar uma overdose.

Medicamentos que podem ser usados em alguns gatos com restrições e só com acompanhamento veterinário:

* Cloranfenicol Causa Aplasia de medula óssea, por não conseguir ser metabolizado e eliminado. Sinais: animal fica cinza, abdomen duro, convulsão, fezes brancas.

* LidocaínaAnestésico local (Xilocaína) Pode causar contração muscular, hipotensão, náuseas e vômitos.

* Anti-inflamatórios não esteróides Podem causar úlceras.

* Tetraciclina Pode causar febre, diarréia, depressão

* MorfinaRisco de superdosagem por acúmulo. Causa depressãodo SNC, convulsões. Deve ser usada com cautela. A dose máxima éde 0,1mg/Kg por via intravenosa. Para uso pós-operatório.

* Fenobarbital, Pentobarbital Sódico e Tiopental Sódico (barbitúricos usados como anestesico)Causam depressão respiratória e parada cardíaca. Usar com muito cuidado e monitoração. O tempo de duração do efeito é mutio maior que em outras espécies.

* Diazepan, Valium e Dienpax (tranquilizantes Benzodiazepínicos)Via intravenosa pode dar depressão respiratória. Usar com muita cautela.

* Clorpromazina (Amplictil) Em altas doses (pré-anestésico comumente usado em cães)- tremores de extremidade e cabeça, letargia, calafrios, rigidez, relaxamento do esfíncter anal. Acúmulo. Só usar em último caso, dar preferência a outro pré-anestésico, como Acepran+sulfato de atropina.

Informações retiradas do site BECO DOS GATOS.

DIARRÉIA em gatos: causas e como tratar.

Na foto Tigrinho, sempre lindo, esperto, e sapeca...As fotos mostram seu desenvolvimento, de um simples bebê fofo e sapeca, à um lindo e grandalhão gato adulto!

A diarréia é um sinal clínico muito comum em gatos, e pode ter diversas causas. Em animais jovens, é comum a diarréia por parasitas intestinais (vermes e protozoários), mudanças alimentares ou fornecimento de alimentos que não fazem parte da dieta, viroses e excessos de ingestão de alimentos.

Os gatos adultos podem ter diarréia pelos mesmos motivos dos filhotes, mas também por doenças em que a diarréia é um dos sinais clínicos. É o caso de animais com insuficiência hepática ou renal, pancreatites, tumores intestinais, deficiência no funcionamento da glandula adrenal, dentre outros. Nestes casos a diarréia é mais um "sintoma" e está associada à outras manifestações. Muitas drogas (medicamentos) e venenos também causam diarréia. Existem também as diarréias de origem psicogênica = mudanças ambientais, morte ou ausência de uma pessoa muito chegada ao gato, e até mudanças na rotina da casa podem causar estresse no animal e diarréia.

JAMAIS medique seu animal sem orientações do veterinário!!!

Abaixo algumas dicas de receitas caseiras que não oferecem risco algum à saúde do animal para tratar a diarréia:

  • Retire todo o alimento do gato por um período de 12 a 24 horas para não sobrecarregar o seu sistema digestivo. A água é importante para impedir que ele fique desidratado por isso não deve ser retirada!
    Se houver ocorrência de sangue ou se a diarréia continuar por mais de 24 horas, entre em contato com o veterinário.
  • Após o período de 12 a 24 horas Alimente-o com uma mistura de pequenas quantidades de peito de frango cozido sem pele e sem ossos, com arroz. Também é possível utilizar comida para bebês com sabor de frango. Essa dieta deve continuar até a formação de fezes normais. Vá misturando comida para gatos gradativamente, reduzindo as quantidades de frango e arroz enquanto aumenta as quantidades de comida para gatos.
  • Seu veterinário pode achar melhor receitar um remédio oral para a diarréia. Não utilize qualquer medicamento sem instrução do veterinário.

PLANTAS PARA O TRATAMENTO DE ANIMAIS:

Confira algumas receitas caseiras que podem ser muito úteis:

Coco
PARTE USADA água de cocos frescos
PARA TRATAR desidratação
MÉTODO A água de coco é dada aos animais com diarréia para evitar a desidratação. Misture a água de 3–5 cocos frescos com uma xícara (chávena) de açúcar e um pouco de sal e faça o animal beber 2–3 litros da solução 3 vezes ao dia até o animal se recuperar.

PARTE USADA carvão de casca de coco
PARA TRATAR diarréia
MÉTODO O carvão de casca de coco pode ajudar a interromper a diarréia. Triture o carvão e misture na comida.
Também pode ser feito um pó, que é misturado com água e dado ao animal 3 vezes por dia. Uma xícara (chávena) do pó deve ser misturada em 500ml de água.

Goiaba
PARTE USADA folhas frescas
PARA TRATAR diarréia.
MÉTODO Ferva meio quilo de folhas em 3 copos de água e dê o líquido ao animal duas vezes por dia por 3–4 dias.